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Esquecimentos e Gratidões

DedicatóriaLuiz Sampaio
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Escrevo sempre em busca de alguém. E, plasmado em palavras, escrevo para nunca morrer. Minha obra é em parte minha. A outra é sua, que a vivifica ao ler-me.

Toda minha obra dedico a você que se dedica a ler-me e, palavra a palavra, fôlego a fôlego, emoção a emoção, ressuscita-me eternamente além. Peço a Deus perdão por este vaidoso eternamente além, mas sou humanamente vaidoso (o que fazer?) e, temente da morte, sonho-me sim, em palavras, eternamente além.

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Mais do que de palavras, sou feito de esquecimentos e gratidões. Esquecimentos de tudo o que vale ser esquecido. Gratidões a todos que me fizeram bem, neste caso específico, a quem me levou ou me leva a escrever.

São muitas as minhas gratidões no meu longo trajeto em busca das palavras. A primeira dedico à minha tia Meméia, fada madrinha que me acendeu o amor à poesia e me presenteou com meu primeiro livro em branco, para que nele eu escrevesse meus pensamentos.

Minha outra primeira gratidão dedico à minha Rosalinha, babá eterna que ainda hoje, onde estiver, me leva no colo aonde quer que eu vá. Rosalinha me contou todas as histórias, cantou todas as cantigas, leu meus primeiros livros quando eu ainda não sabia ler, além de me viajar ao mundo distante e mágico do cordel e das histórias da Barra do São Francisco, trazidas consigo quando um dia veio a São Paulo para nunca mais voltar.

Além da minha vinda a este mundo, agradeço a minha mãe e meu pai sua dedicação e esforço para que minha vida aqui no planeta fosse a mais amena possível para mim.

Sou grato a todos os meus professores e cada um deles em especial, pelas sementes plantadas incansavelmente, uma a uma, dia a dia, na minha infindável formação de ser humano e poeta.

Vive em mim minha gratidão à Reni, minha companheira, mais que companheira minha parceira e cúmplice, incansável em me valorizar e me apoiar em minhas incursões no mundo da poesia.

A cada dia recebo e agradeço a valorização que vem dos meus filhos Ana Carolina e Luiz Henrique e seu poderoso incentivo ao meu projeto de escrita e divulgação dos meus poemas.

Vive em mim, em saudade e presença, nossa Tertúlia de produção e leitura de textos iniciada na Livraria da Vila, continuada no Museu Lasar Segall e eternizada em nosso bem querer e na alegria dos nossos reencontros.

Gratidão especial à Selma Bordin pelo seu carinho e dedicação em me apoiar nos arranjos do meu conturbado cotidiano. Brinco que Selma é minha jardineira a arrancar as ervas daninhas do silêncio e cultivar o poeta que sempre houve em mim.

Gratidão à Áurea Rampazzo, minha amiga, professora, orientadora, que muito colaborou na reorganização dos meus escritos antigos e, em grande parte, na redação dos novos, até dezembro de 2019.

Meu sentimento muito especial por Camila Sampaio, minha prima, amiga, companheira de longas viagens, por seu carinho, incentivo e direção das gravações dos meus poemas.

Meu bem querer pelo poeta Rendrik Franco que me vitaliza com sua amizade e seu sopro criativo na leitura dos meus escritos.

Especial gratidão ao meu novo amigo Pablo Abraham que abraçou a causa de divulgar meus poemas nas redes sociais, abrindo para mim as complexas portas digitais do século XXI.

Sou feliz por ter tanto e tantos a quem agradecer!

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