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Sou as
palavras
que sou
O PoetaLuiz Sampaio
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São de mim o que restará, além das memórias dos meus gestos a se dissiparem rápida ou lentamente em direção ao sempre.

Cresci entre leitores e livros. Aos nove anos ganhei um diário encadernado em azul, com a palavra “Pensamentos”. Ali copiei poemas e me dediquei a grafar os sentimentos que me afligiam. Nunca mais parei.

Estudei literatura, sonhando-me poeta.

A sobrevivência arremessou-me à deriva, a mares mais que distantes: ao espaço. Trabalhei uma vida implantando observatórios astronômicos públicos, planetários e centros de ciências para a educação não formal. Hoje me dedico especialmente aos planetários.

Sou perseverante. Cruzei desertos e anos escrevendo apesar do silêncio.

Do francês, traduzi “Esperando Godot” de Samuel Beckett. Do russo, poemas de Pushkin e Liermontov, além de Os Banhos – Drama em Seis Atos com Circo e Fogos de Artifício, de Maiakovski.

Sigo vivo e ativo na sonora companhia das minhas palavras.

Minha canoa do amor não se espatifou no cotidiano.

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