um poema é a paz e o bem e o além

quando as palavras massageiam meu coração

a poesia amanhece meus dias

atrás do arco da poesia...

durante o passa tempo do viver há que salvar instantes só para as palavras

É Natal! A Estrela vem! há de renascer-se para merecer-se em Belém

As pessoas por dentro feias portam-se com a arrogância de belas

nossos dramas tingem de sangue nossas desimportâncias

quem muito crê tropeça em ciladas

é assim que meu coração prenuncia

dor por que elegeu justo a mim?

crer em Deus é dar adeus

que passo é vencer a cegueira do espelho!

da outra ponta do tempo do pra lá do planeta a foto antiga te estampa...

a linha reta raramente existe

com o tempo a gente deixa de ser houve um dia em que existi aos meus

a madrugada desperta minha falta de amor

ao largo dos desenganos voamos nas asas dos nossos planos

aflora às minhas mãos límpida em torno de si se agita e retorna circularmente a seu mundo

dói-me a nostalgia do que quase vivi